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Atividades do Marcos de Castro.

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Atividades do Marcos de Castro. Empty Atividades do Marcos de Castro.

Mensagem por marcoscastro3G_2012S1 Sex Mar 09, 2012 9:52 pm

A torcida mais linda do estado do Paraná. VERDÃO!

Atividades do Marcos de Castro. 310-48838


Última edição por marcoscastro3G_2012S1 em Sáb Mar 10, 2012 4:17 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por marcoscastro3G_2012S1 Sáb Mar 10, 2012 4:40 pm

Atividade virtual II

Vanguarda

Vanguarda (deriva do francês avant-garde) em sentido literal faz referência ao batalhão militar que precede as tropas em ataque durante uma batalha. Daí deduz-se que vanguarda é aquilo que "está à frente". Desta forma, todo aquele que está à frente de algo e portanto aquele que está à frente do seu tempo em uma atitude poderia se intitular como pertencente a uma vanguarda.
Desta dedução surge a definição adotada por uma série de movimentos artísticos e políticos do fim do século XIX e início do século XX. As vanguardas europeias ou os movimentos europeus de vanguarda eram aqueles que, segundo seus próprios autores, guiavam a cultura de seus tempos, estando de certa forma à frente deles. Muitos destes movimentos acabaram por assumir um comportamento próximo ao dos movimentos políticos: possuíam militantes, lançavam manifestos e acreditavam que a verdade encontrava-se com eles.

Atividades do Marcos de Castro. 220px-Paul_C%C3%A9zanne_-_La_Maison_du_pendu

Muitos outros artistas e movimentos artísticos, posteriores, por sua atitude semelhante a das vanguardas europeias canônicas, poderiam ser referidos pelo termo vanguarda, sendo usual, porém, utilizarmos o termo somente para os artistas participantes daquelas, especialmente para fins didáticos.
Octavio Paz utiliza o termo para definir qualquer estética considerada "fundadora", que represente uma ruptura nos padrões artísticos de sua época.

Atividades do Marcos de Castro. Arte+espetacular+do+grafiteiro+binho


A expressão começou a ser usada na década de 1860, por ocasião do Salon des Refusés (O Salão dos Recusados), onde os artistas excluídos do Salon de Paris estavam expondo.

Os principais movimentos que se destacaram foram:
Futurismo (1909-1914)
Cubismo (1907-1914)
Dadaísmo (1916-1922)
Surrealismo (1924)
Originalmente e como muitos destes artistas estavam ligados ao movimento realista, a vanguarda estava identificada com a promoção do progresso social: o indivíduo ou grupo a ela ligado seria responsável por um movimento de reformas sociais. Com o tempo, passou a ser usado também para referir-se a artistas mais preocupados com a experimentação estética (como as vanguardas do início do século XX, normalmente as mais associadas à expressão). De qualquer forma, sempre se manteve a ideia de um movimento artístico como um movimento político (composto por manifestos, militância, etc).

Atividades do Marcos de Castro. Amadeo

O advento do moderno

Na literatura, a data do advento do moderno é considerada, normalmente, a do surgimento da poesia em prosa de Charles Baudelaire e de Folhas da relva de Walt Whitman, de 1855, o primeiro livro de poemas em verso livre.
Nas artes plásticas, costuma-se situar o germinar da arte moderna do século XX com os experimentos estéticos realizados por Paul Cézanne nas décadas de 1870 e 80. A percepção do espaço pictórico estudado por Cézanne é considerado um ponto de partida para a obra de diversos artistas vindouros e gera o início de linhas paralelas de evolução da arte européia.
Cada uma das vanguardas que surgiriam nas décadas seguintes interpretariam de formas diferentes esses estudos e os seguiriam de formas diversas.

Atividades do Marcos de Castro. Preview


Movimentos vanguardistas

Como citado acima, o termo pode se aplicar a qualquer movimento que proponha uma nova visão da arte. No entanto, costuma-se associá-lo principalmente aos movimentos ocorridos no período pós-Impressionismo e anterior à pós-modernidade. Nesse caso, costuma-se classificá-los em vanguardas positivas e vanguardas negativas, embora muitos movimentos (como os expressionismos) fujam a esta divisão.

Vanguardas europeias


É o conjunto de tendências que atua principalmente no campo das artes. Os textos seguintes registram alguns dos princípios fundamentais dos movimentos de vanguarda europeus do início do século XX. Cronologicamente, tais manifestações artísticas surgiram em torno da 1º Guerra Mundial, compreendendo o período que a antecedeu e o período que a sucedeu - quando então o mundo já se preparava para a 2º Guerra Mundial.
Fauvismo (1905-1908)
Expressionismo (1905-1933)
Cubismo (1907-1914)
Futurismo (1909-1914)
Dadaísmo (1916-1922)
Surrealismo (1924)

Vanguarda positiva

Cubismo
Construtivismo
Neoplasticismo
Suprematismo
Abstracionismo
Concretismo


Vanguarda negativa

Futurismo
Dadaísmo
Surrealismo


No Brasil

Destaca-se a atuação de grupos como o Pau-Brasil e o Movimento antropófago, que são reconhecidos internacionalmente como tal, o primeiro próximo do cubismo e do dadaísmo, o segundo próximo do surrealismo, ambos com a mesma origem primitivista de vários dos mais importantes movimentos vanguardistas europeus. Várias tendências das vanguardas européias convergiram na Semana de Arte Moderna de 1922, ocorrida em São Paulo, tornada um marco no modernismo brasileiro.



Indústria cultural

O termo indústria cultural (em alemão Kulturindustrie) foi cunhado pelos filósofos e sociólogos alemães Theodor Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer (1895-1973), a fim de designar a situação da arte na sociedade capitalista industrial[1].
Membros da Escola de Frankfurt, os dois filósofos alemães empregaram o termo pela primeira vez no capítulo O iluminismo como mistificação das massas no ensaio Dialética do Esclarecimento, escrita em 1942, mas publicada somente em 1947[2].
Para os dois pensadores, a autonomia e poder crítico das obras artísticas derivariam de sua oposição à sociedade. No entanto, o valor contestatório dessas obras poderiam não mais ser possível, já que provou ser facilmente assimilável pelo mundo comercial[3]. Adorno e Horkheimer afirmavam que a máquina capitalista de reprodução e distribuição da cultura estaria apagando aos poucos tanto a arte erudita quanto a arte popular. Isso estaria acontecendo porque o valor crítico dessas duas formas artísticas é neutralizado por não permitir a participação intelectual dos seus espectadores[4].
A arte seria tratada simplesmente como objeto de mercadoria, estando sujeita as leis de oferta e procura do mercado[3]. Ela encorajaria uma visão passiva e acrítica do mundo ao dar ao público apenas o que ele quer, desencorajando o esforço pessoal pela posse de uma nova experiência estética. As pessoas procurariam apenas o conhecido, o já experimentado. Por outro lado, essa indústria prejudicaria também a arte séria, neutralizando sua crítica a sociedade.


Atividades do Marcos de Castro. Arte-reforma-direito-autoral

Um forte exemplo de indústria cultural é a televisão que apresenta pontos positivos em possuir ótima cobertura geográfica, penetração de público e variedade de conteúdo em vários horários, mas ao mesmo tempo apresenta conteúdos sensacionalistas e que escapam do consciente do expectador, cujo indivíduo possa vir a entrar em estado de alienação. Em outras mídias há o uso do termo “cult”, termo em inglês que significa obras com características específicas e com público direcionado e devoto.
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Mensagem por marcoscastro3G_2012S1 Sáb Mar 31, 2012 2:28 pm

Pepsi é uma marca de um refrigerante com sabor de cola que possui mais de 100 anos de história. A marca está presente em 75 países nos cinco continentes.

História

Os primeiros 20 anos
O produto que deu origem à marca de refrigerantes Pepsi-Cola foi criado no ano de 1893, no estado da Carolina do Norte nos Estados Unidos. Seu criador, o farmacêutico Caleb Davis Bradham, formulou um medicamento inicialmente sugerido para combater a dispepsia, uma doença causada pela falta da enzina pepsina no organismo, dando o nome de “Brad's Drink” (bebida de Brad).
Em pouco tempo, o produto começou a ser procurado, não como um medicamento, mas uma iguaria, fato que levou, no dia 28 de agosto de 1898, a Brad’s Drink passar oficialmente a se chamar Pepsi-Cola, numa referência direta ao primeiro propósito do, até então medicamento, isto é, o de combater a dispepsia através de sua ingestão, auxiliando no controle da quantidade do ácido péptico no estômago e, a Noz-de-cola, um dos ingredientes principais que davam sabor ao xarope.


O logotipo

Atividades do Marcos de Castro. Pepsi_cans-22322

Logotipo com as cores da bandeira americana, lançada durante a Segunda Guerra Mundial.
O símbolo da Pepsi, representado pelo globo, teve sua origem na década de 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, como uma forma de apoio e patriotismo. O refrigerante lançou na época uma nova tampa em edição especial, que trazia escrito o nome Pepsi-Cola em fonte curvilínea em cor vermelha, sobre um fundo vermelho, branco e azul (cores da bandeira americana), numa representação ondulada.Após o final da guerra, em 1945, a logomarca foi oficializada para os produtos da empresa.Em 1962 o logotipo da Pepsi-Cola foi redesenhada, as letras do nome passam para uma fonte na cor preta e com letras de fôrma. Não mais Pepsi-Cola, passando a ser denominada por Pepsi.Em 1973 o dizer Pepsi deixa de ser empregado em cor preta, e passa para a cor azul. A partir de 1991, o logotipo da Pepsi é dividido, isto é, surge o globo da Pepsi limpo com escrito do nome sobre o mesmo.

Atividades do Marcos de Castro. Pepsi_poster-22325

Ingredientes e validade

Informação nutricional de Pepsi-Cola
Porção de: 200 ml (1 copo)
Quantidade
por porção VD%
Valor energético 88 kcal = 372 kJ 4
Carboidratos 22g 7
Originalmente, a fórmula da Pepsi foi criada para fins medicinais e passou a ser comercializado em 1893, como bebida refrescante.
O refrigerante Pepsi normal possui como ingredientes aromatizantes naturais compostos, água gaseificada, açúcar, cafeína, corante de caramelo (INS 150a), extrato de Noz-de-cola e acidulante Ácido Fosfórico (INS 338).
É um produto não alcoólico, sem Glúten e não possui quantidades significativas de proteínas, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans, fibras alimentares e sódio.
O prazo de validade varia conforme a embalagem sendo de:
84 dias para embalagem família de 3,3 Litros.
3 meses para embalagem Pet de 600 ml.
4 meses para embalagens de Pet de 1 Litro, 1,5 Litros, 2 Litros e 2,5 Litros.
9 meses para latas de alumínio de 350 ml e garrafas de vidro de 284 ml.
O prazo de validade é contado a partir da data de fabricação do produto.

Atividades do Marcos de Castro. Pepsi_logo-22321

Vídeo: Propaganda d
a Pepsi.

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Mensagem por marcoscastro3G_2012S1 Sáb Mar 31, 2012 2:50 pm

Dadaísmo
O dadaísmo foi um movimento artístico que surgiu na Europa (cidade suiça de Zurique) no ano de 1916. Possuía como característica principal a ruptura com as formas de arte tradicionais. Portanto, o dadaísmo foi um movimento com forte conteúdo anárquico. O próprio nome do movimento deriva de um termo inglês infantil: dadá (brinquedo, cavalo de pau). Daí, observa-se a falta de sentido e a quebra com o tradicional deste movimento.
Atividades do Marcos de Castro. 070920_blog.uncovering.org_kush_1
Características principais do dadaísmo:

- Objetos comuns do cotidiano são apresentados de uma nova forma e dentro de um contexto artístico;
- Irreverência artística;
- Combate às formas de arte institucionalizadas;
- Crítica ao capitalismo e ao consumismo;
- Ênfase no absurdo e nos temas e conteúdos sem lógica;
- Uso de vários formatos de expressão (objetos do cotidiano, sons, fotografias, poesias, músicas, jornais, etc) na composição das obras de artes plásticas;
- Forte caráter pessimista e irônico, principalmente com relação aos acontecimentos políticos do mundo.

Atividades do Marcos de Castro. Surrealismo2

Principais artistas dadaístas

- Tristan Tzara
- Marcel Duchamp
- Hans Arp
- Julius Evola
- Francis Picabia
- Max Ernst
- Man Ray
- Raoul Hausmann
- Guillaume Apollinaire
- Hugo Ball
- Johannes Baader
- Arthur Cravan
- Jean Crotti
- George Grosz
- Richard Huelsenbeck
- Marcel Janco
- Clement Pansaers
- Hans Richter
- Sophie Täuber

Futurismo
O futurismo foi um movimento literário e artístico iniciado em 1909. Foi Felippo Marinetti, poeta italiano, quem começou este movimento com a publicação do Manifesto Futurista. Ele fez parte da primeira vanguarda futurista.
Atividades do Marcos de Castro. Futurismo-1
Características do Futurismo:

- Desvalorização da tradição e do moralismo;
- Valorização do desenvolvimento industrial e tecnológico;
- Propaganda como principal forma de comunicação;
- Uso de onomatopéias (palavras com sonoridade que imitam ruídos, vozes, sons de objetos) nas poesias;
- Poesias com uso de frases fragmentadas para passar a idéia de velocidade;
- Pinturas com uso de cores vivas e contrastes. Sobreposição de imagens, traços e pequenas deformações para passar a idéia de movimento e dinamismo;

Atividades do Marcos de Castro. Futurismo-4

Futurismo na Itália

Foi em território italiano que o futurismo ganhou grande notoriedade. O fascismo italiano teve grande influência neste movimento artístico na Itália.Os principais artistas plásticos futuristas italianos foram Luigi Russolo, Umberto Boccioni e Carlo Carrá.

Futurismo na Rússia

O movimento futurista russo recebeu forte influência do socialismo, principalmente após a Revolução Russa de 1917. O grande expoente da poesia futurista russa foi o poeta Vladimir Maiakovski, que fez uma ligação entre a arte e o povo.

Futurismo no Brasil

No Brasil, o futurismo teve grande influência na produção artística de artistas ligados ao movimento modernista. Anita Malfatti e Oswald de Andradeentraram em contato com Marinetti e seu Manifesto Futurista. Muitas idéias e conceitos futuristas foram incorporados às obras destes modernistas brasileiros. Pode-se observar estas influências na Semana de Arte Moderna de 1922.
Principais artistas Futuristas

ARTES PLÁSTICAS (estrangeiros)
- Umberto Boccioni (pintor e escultor italiano)
- Luigi Russolo (pintor e compositor italiano)
- Carlo Carrá (pintor italiano)
- Antonio Sant'Elia (arquiteto italiano)
- Giacomo Balla (pintor e escultor italiano)
- Ambrogio Casati (pintor e escultor italiano)
- Primo Conti (pintor italiano)
- Fortunato Depero (pintor italiano)
Atividades do Marcos de Castro. Futurismo2

Cubismo

Atividades do Marcos de Castro. 1_les_demoiselles_da_avignon
Origem
Este movimento artístico tem seu surgimento no século XX e é considerado o mais influente deste período. Com suas formas geométricas representadas, na maioria das vezes, por cubos e cilindros, a arte cubista rompeu com os padrões estéticos que primavam pela perfeição das formas na busca da imagem realista da natureza. A imagem única e fiel à natureza, tão apreciada pelos europeus desde o Renascimento, deu lugar a esta nova forma de expressão onde um único objeto pode ser visto por diferentes ângulos ao mesmo tempo.
Fases do Cubismo:
- Cubismo cézanniano (entre os anos de 1907 e 1909) - é a fase que dá início ao Cubismo. Período marcado pela forte presença das obras de Paul Cézanne.
- Cubismo Analítico (entre os anos de 1910 e 1912) - fase marcada pela união dos trabalhos criados separadamente por Picasso e Braque.
- Cubismo Sintético (entre os anos de 1913 e 1914) - fase marcada pelo uso de formas decorativas e cores marcantes.
Atividades do Marcos de Castro. Pablo-Picasso-Cubismo

Cubismo no Brasil
Somente após a Semana de Arte Moderna de 1922 o movimento cubista ganhou terreno no Brasil. Mesmo assim, não encontramos artistas com características exclusivamente cubistas em nosso país. Muitos pintores brasileiros foram influenciados pelo movimento e apresentaram características do cubismo em suas obras. Neste sentido, podemos citar os seguintes artistas: Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Rego Monteiro e Di Cavalcanti.
Principais artistas Cubistas Brasileiros
- Anita Malfatti (pintora)
- Tarsila do Amaral (pintora e desenhista)
- Vicente do Rego Monteiro (pintor, desenhista e escultor)
- Di Cavalcanti (pintor, ilustrador e desenhista)
Atividades do Marcos de Castro. Copos+de+leite+cubismo
Principais artistas Cubistas Estrangeiros
- Pablo Picasso (pintor, escultor e desenhista espanhol)
- Paul Cézanne (pintor francês)
- Marcel Duchamp (escultor e pintor francês)
- Georges Braque (escultor e pintor francês)

Surrealismo
Atividades do Marcos de Castro. Surrealismo01
Surgimento e história do movimento surrealista
O surrealismo surgiu na França na década de 1920. Este movimento foi significativamente influenciado pelas teses psicanalíticas de Sigmund Freud, que mostram a importância do inconsciente na criatividade do ser humano.
De acordo com Freud, o homem deve libertar sua mente da lógica imposta pelos padrões comportamentais e morais estabelecidos pela sociedade e dar vazão aos sonhos e as informações do inconsciente. O pai da psicanálise, não segue os valores sociais da burguesia como, por exemplo, o status, a família e a pátria.

O marco de início do surrealismo foi a publicação do Manifesto Surrealista, feito pelo poeta e psiquiatra francês André Breton, em 1924. Neste manifesto, foram declarados os principais princípios do movimento surrealista: ausência da lógica, adoção de uma realidade "maravilhosa" (superior), exaltação da liberdade de criação, entre outros.
Os artistas ligados ao surrealismo, além de rejeitarem os valores ditados pela burguesia, vão criar obras repletas de humor, sonhos, utopias e qualquer informação contrária a lógica.
Outros marcos importantes do surrealismo foram a publicação da revista A Revolução Socialista e o segundo Manifesto Surrealista, ambos de 1929. Os artistas do surrealismo que de destacaram mais na década de 1920 foram: o escultor italiano Alberto Giacometti, o dramaturgo francês Antonin Artaud, os pintores espanhóis Salvador Dalí e Joan Miró, o belga René Magritte, o alemão Max Ernst, e o cineasta espanhol Luis Buñuel e os escritores franceses Paul Éluard, Louis Aragon e Jacques Prévert.
A década de 1930 é conhecida como o período de expansão surrealista pelo mundo. Artistas, cineastas, dramaturgos e escritores do mundo todo assimilam as idéias e o estilo do surrealismo. Porém, no final da década de 1960 o grupo entra em crise e acaba se dissolvendo.
Atividades do Marcos de Castro. Dali
Principais artistas surrealistas

ARTES PLÁSTICAS
- Salvador Dali
- Joan Miró
- Max Ernst
- René Magritte
- Paul Delvaux
- Remedios Varo
- Frida Kahlo
- Jean Arp
- Leonor Fini
- Alberto Giacometti
- Vito Campanella
LITERATURA
- Octávio Paz
- André Breton
- Paul Éluard
- Louis Aragon
- Jacques Prévert
- Benjamin Péret
- Leonora Carrington (também foi pintora)

Arte Metafísica

Atividades do Marcos de Castro. Chirico
Definição
Corrente pictórica italiana, que se define a partir do encontro entre Giorgio de Chirico (1888-1978) e Carlo Carrà (1881-1966) em Ferrara, 1917. Nesse momento, os pintores cunham o termo "pintura metafísica", que dá título a diversas de suas publicações. De Chirico já ensaia o novo estilo desde 1910 (O Enigma do Oráculo, 1910 e A Torre, 1911-1912), numa recusa decidida ao futurismo, tanto às suas soluções formais, quanto à ideologia política e nacionalista que ampara o movimento. A arte de De Chirico apresenta, já aí, uma face metafísica: coloca-se como exterior à temporalidade, como negação do presente, da realidade natural e social. Nada mais distante das motivações futuristas, que anseiam pela aceleração do tempo e pela transformação da sociedade. Menos que interpretar ou alterar a realidade, a pintura de De Chirico dirige-se a uma "outra realidade", metafísica, além da história. Os cenários projetados pelo pintor entre 1910 e 1915 permitem flagrar os contornos do novo estilo, que se consolidará entre 1917 e 1920. Os elementos arquitetônicos mobilizados nas composições - colunas, torres, praças, monumentos neoclássicos, chaminés de fábricas etc. - constroem, paradoxalmente, espaços vazios e misteriosos. As figuras humanas, quando presentes, carregam consigo forte sentimento de solidão e silêncio. São meio-homens, meio-estátuas, vistos de costas ou de muito longe. Quase não é possível entrever rostos, apenas silhuetas e sombras, projetadas pelos corpos e construções.

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Atividades do Marcos de Castro. Empty Re: Atividades do Marcos de Castro.

Mensagem por Professor Cesar Ter maio 01, 2012 6:16 pm

Ok.
Avaliadas as atividades postadas no setor correto!!

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Mensagem por marcoscastro3G_2012S1 Sex maio 04, 2012 8:46 pm


Cultura nacional

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Cultura afro-brasileira

O Brasil tem a maior população de origem africana fora da África e, por isso, a cultura desse continente exerce grande influência, principalmente na região nordeste do Brasil. Hoje, a cultura afro-brasileira é resultado também das influências dos portugueses e indígenas, que se manifestam na música, religião e culinária.

Devido à quantidade de escravos recebidos e também pela migração interna destes, os estados de Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul foram os mais influenciados.

No início do século XIX, as manifestações, rituais e costumes africanos eram proibidos, pois não faziam parte do universo cultural europeu e não representavam sua prosperidade. Eram vistas como retrato de uma cultura atrasada. Mas, a partir do século XX, começaram a ser aceitos e celebrados como expressões artísticas genuinamente nacionais e hoje fazem parte do calendário nacional com muitas influências no dia a dia de todos os brasileiros.

Em 2003, a lei nº 10.639 passou a exigir que as escolas brasileiras de ensino fundamental e médio incluíssem no currículo o ensino da história e cultura afro-brasileira. Para ajudar na criação das aulas e na abordagem pelos professores, o Sinpro-SP preparou um site com várias dicas e material para estudo.

Música

A principal influência da música africana no Brasil é, sem dúvidas, o samba. O estilo hoje é o cartão-postal musical do país e está envolvido na maioria das ações culturais da atualidade. Gerou também diversos sub-gêneros e dita o ritmo da maior festa popular brasileira, o Carnaval.

Mas os tambores de África trouxeram também outros cantos e danças. Além do samba, a influência negra na cultura musical brasileira vai do Maracatu à Congada, Cavalhada e Moçambique. Sons e ritmos que percorrem e conquistam o Brasil de ponta a ponta.
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) O samba é a principal influência da cultura africana e cartão-postal musical do Brasil Ampliar

* O samba é a principal influência da cultura africana e cartão-postal musical do Brasil

Capoeira

Inicialmente desenvolvida para ser uma defesa, a capoeira era ensinada aos negros cativos por escravos que eram capturados e voltavam aos engenhos. Os movimentos de luta foram adaptados às cantorias africanas e ficaram mais parecidos com uma dança, permitindo assim que treinassem nos engenhos sem levantar suspeitas dos capatazes.

Durante décadas, a capoeira foi proibida no Brasil. A liberação da prática aconteceu apenas na década de 1930, quando uma variação (mais para o esporte do que manifestação cultural) foi apresentada ao então presidente Getúlio Vargas, em 1953, pelo Mestre Bimba. O presidente adorou e a chamou de “único esporte verdadeiramente nacional”.

Religião

A África é o continente com mais religiões diferentes de todo o mundo. Ainda hoje são descobertos novos cultos e rituais sendo praticados pelas tribos mais afastadas. Na época da escravidão, os negros trazidos da África eram batizados e obrigados a seguir o Catolicismo. Porém, a conversão não tinha efeito prático e as religiões de origem africana continuaram a ser praticadas secretamente em espaços afastados nas florestas e quilombos.

Na África, o culto tinha um caráter familiar e era exclusivo de uma linhagem, clã ou grupo de sacerdotes. Com a vinda ao Brasil e a separação das famílias, nações e etnias, essa estrutura se fragmentou. Mas os negros criaram uma unidade e partilharam cultos e conhecimentos diferentes em relação aos segredos rituais de sua religião e cultura.

As religiões afro-brasileiras constituem um fenômeno relativamente recente na história religiosa do Brasil. O Candomblé, a mais tradicional e africana dessas religiões, se originou no Nordeste. Nasceu na Bahia e tem sido sinônimo de tradições religiosas afro-brasileiras em geral. Com raízes africanas, a Umbanda também se popularizou entre os brasileiros. Agrupando práticas de vários credos, entre eles o catolicismo, a Umbanda originou-se no Rio de Janeiro, no início do século 20.

Culinária

Outra grande contribuição da cultura africana se mostra à mesa. Pratos como o vatapá, acarajé, caruru, mungunzá, sarapatel, baba de moça, cocada, bala de coco e muitos outros exemplos são iguarias da cozinha brasileira e admirados em todo o mundo.

Mas nenhuma receita se iguala em popularidade à feijoada. Originada das senzalas, era feita das sobras de carnes que os senhores de engenhos não comiam. Enquanto as partes mais nobres iam para a mesa dos seus donos, aos escravos restavam as orelhas, pés e outras partes dos porcos, que misturadas com feijão preto e cozidas em um grande caldeirão, deram origem a um dos pratos mais saborosos e degustados da culinária nacional.

Atividades do Marcos de Castro. Cultura-Afro-Brasileira

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Mensagem por marcoscastro3G_2012S1 Sex maio 04, 2012 8:48 pm

História da bandeira da África do Sul

A bandeira atual da África do Sul foi adotada em 27 de abril de 1994, logo após o fim do regime do apartheid. A bandeira antiga foi substituída pela atual, pois muitos consideravam que a antiga representava o antigo regime de conotação racista.

Após o fim do apartheid, houve um concurso para o desenho e escolha de uma nova bandeira nacional. Porém, nenhum modelo foi aceito pela comissão encarregada de aprovar a nova bandeira. Com a aproximação da posse de Nelson Mandela, adotou-se de forma temporária o modelo de bandeira desenhado por Frederick G. Brownell. Após Mandela tomar posse, verificou-se que grande parte da população tinha aprovado a nova bandeira e resolveu-se torná-la oficialmente a bandeira nacional da África do Sul.

Significado da bandeira

Em seis cores (preta, amarela, verde, branca, vermelha e azul), a bandeira da África do Sul apresenta no centro um "Y" deitado. Este "Y" simboliza a convergência em uma só nação, após o regime de apartheid. A cor vermelha simboliza o sangue. A cor azul representa o céu. O verde simboliza a terra da África do Sul coberta por rica vegetação. A cor preta representa os cidadãos negros e o branco os de cor branca. A cor amarela simboliza o ouro, minério muito presente em solo sul-africano.

As cores também podem ser atribuídas a união dos povos que fizeram parte da história da África do Sul. As cores preta, verde e amarela faziam parte da bandeira do Congresso Nacional Africano (partido que representava a maioria negra na época do apartheid). Já as cores vermelha, azul e branca fazem parte das bandeiras do Reino Unido e Holanda (países que colonizaram a região no passado).



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Atividades do Marcos de Castro. Empty atividade 7

Mensagem por marcoscastro3G_2012S1 Ter maio 22, 2012 8:08 pm

As artes na África do Sul estão vivas e prosperando. Os primeiros
artistas do país foram o povo San que decoravam suas cavernas com
pinturas nas rochas e gravuras de animais.

Mais tarde, artistas como Pierneef e Thomas Baines adicionaram um toque europeu na arte da comunidade local, que resultou em uma
proposta de arte que é uma fusão de culturas e um produto mundial.

Pinturas
nos vilarejos, esculturas, entalhes em madeira, cestarias, arte em
miçangas e em arames e cerâmicas se tornaram populares no mundo todo.

Também,
o cenário da música nacional está vivo e vibrante com sons distintos
que abrangem desde o "Pennywhistle" e o "Kwaito" (Pop Africano) até o
Soul, Jazz, Reggae e o Hip-hop.

No cenário dos palcos, a África
do Sul teve o reconhecimento internacional resumido por grandes nomes
como “Ipi Tombi”, “Umoja” e "African Footprint".

A indústria
cinematográfica sul-africana está experimentando um crescimento e
sucesso jamais vistos com filmes como “u-Carmen”, “eKhayelitsha”.



A Estratégia de Crescimento da Indústria da Cultura

O
Ministério de Arte e Cultura da África do Sul vem trabalhando por
muitos anos com parcerias como o Ministério de Comércio e Indústria
para desenvolver e implementar a estratégia de crescimento da indústria
da cultura.

O Governo identificou a indústria da cultura como
uma chave econômica para o crescimento das áreas. O objetivo dessa
estratégia é o de aumentar o potencial da indústria cultural
sul-africana para contribuir com a geração de mais empregos e riqueza.

O
projeto começou com uma pesquisa e uma fase de estratégia de
desenvolvimento na qual resultou em análises detalhadas de artesanato,
filme e televisão, música e editoras.

Recomendações chaves
relacionadas à educação e ao treinamento, aumento de demanda local e
internacional por produtos culturais, gerando informações e levantando
o profile da indústria cultural, etc... foram feitos, que resultaram em
projetos sendo lançados em áreas de artesanatos, filmes, música,
editoração, etc...



Arte e Cultura

A natureza
heterogênea da população da África do Sul explica o crescimento da
mistura de culturas, aspecto naturalmente manifestado nas línguas,
artes e religiões.

Em todo o mundo, a língua é reconhecida como
um dos direitos básicos de um indivíduo. Para atender a este requisito
fundamental, a Constituição de 1993 da África do Sul apresenta 11
línguas, agora oficiais em nível nacional. São elas: Afrikaans, Inglês,
isiNdebele, Sesotho sa Leboa (Sotho do Norte), Sesotho (Sotho do Sul),
siSwati, Xitsonga, Setswana, Tshivenda, isXhosa e isiZulu.

Em
1994, o ministro de Artes e Cultura criou o Departamento de Artes,
Cultura, Ciência e Tecnologia, colocando em prática as funções —
previamente determinadas pelo Departamento de Funções Nacionais — no
que se refere à ciência e tecnologia.

Em agosto daquele mesmo
ano, o ministro formou um Grupo de Trabalho de Artes e Cultura (ACTAG),
com o objetivo principal de tornar as artes acessíveis para todos os
sul-africanos.


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Atividades do Marcos de Castro. Empty Atividade 8

Mensagem por marcoscastro3G_2012S1 Dom maio 27, 2012 7:57 pm

Música Sertaneja


Chitãozinho, um dos mais conhecidos nomes da música sertaneja contemporânea no Brasil.
Informações gerais
Origens estilísticas Cururu, Embolada, Fandango, Recortado, Toada
Contexto cultural Interior das regiões Sudeste, Centro-oeste e Sul do Brasil.
Instrumentos típicos viola guitarra, violão, sanfona, acordeão e flauta
Popularidade Em todo o Brasil
Formas derivadas Moda de viola
Subgêneros
Caipira (ou Sertanejo de Raiz)
Sertanejo Romântico
Sertanejo Universitário
Música Sertaneja ou caipira é um gênero musical do Brasil produzido a partir da década de 1910, por compositores rurais e urbanos, outrora chamada genericamente de modas, toadas, cateretês, chulas, emboladas e batuques, cujo som da viola é predominante.[1]
O folclorista Cornélio Pires conheceu a música caipira, no seu estado original, nas fazendas do interior do Estado de São Paulo e assim a descreveu em seu livro "Conversas ao pé do Fogo":
-"Sua música se caracteriza por suas letras românticas, por um canto triste que comove e lembra a senzala e a tapera, mas sua dança é alegre".
Cornélio Pires em seu livro "Sambas e Cateretês", recolheu letras de música cantadas nas fazendas do interior do estado de São Paulo no início do século XX, antes de existir a música caipira comercial e gravada em discos. Sem o livro "Sambas e Cateretês" estas composições teriam caído no esquecimento.
Inicialmente tal estilo de música foi propagado por uma série de duplas, com a utilização de violas e dueto vocal. Esta tradição segue até os dias atuais, tendo a dupla geralmente caracterizada por cantores com voz tenor (mais aguda), nasal e uso acentuado de um falsete típico. Enquanto o estilo vocal manteve-se relativamente estável ao longo das décadas, o ritmo, a instrumentação e o contorno melódico incorporaram aos poucos elementos de gêneros disseminados pela indústria cultural.[1]
Destacaram-se inicialmente, entre as duplas pioneiras nas gravações em disco de vinil, Zico Dias e Ferrinho, Laureano e Soares, Mandi e Sorocabinha e Mariano e Caçula. Foram as primeiras duplas a cantar principalmente as chamadas modas de viola, de temática principalmente ligada à realidade cotidiana - casos de "A Revolução Getúlio Vargas" e "A Morte de João Pessoa", composições gravadas pelo duo Zico Dias e Ferrinho, em 1930, e "A Crise" e "A Carestia", modas de viola gravadas por Mandi e Sorocabinha, em 1934. Gradualmente, as modificações melódicas e temáticas (do rural para o urbano) e a adição de novos instrumentos musicais consolidaram, na década de 1980, um novo estilo moderno da música sertaneja, chamado hoje de "sertanejo romântico" - primeiro gênero de massa produzido e consumido no Brasil, sem o caráter geralmente épico ou satírico-moralista e menos frequentemente, lírico do "sertaneja de raiz".[1][2]
Tais modificações dentro do gênero musical têm provocado muitas confusões e discussões no país a cerca do que seria música caipira/sertaneja. Críticos literários, críticos musicais, jornalistas, produtores de discos, cantores de duplas sertanejas, compositores e admiradores debatem sobre as quais seriam as formas artísticas de expressão do gênero, que levam em conta as mudanças ocorridas ao longo de sua história. Muitos estudiosos seguem a tendência tradicional de integrar as músicas caipira e sertaneja como sub-gêneros dentro um só conjunto musical, estabelecendo fases e divisões: de 1929 até 1944, como "música caipira" (ou "música sertaneja raiz"); do pós-guerra até a década de 1960, como uma fase de transição da velha música caipira rumo à constituição do atual gênero sertanejo; e do final dos anos sessenta até a atualidade, como música "sertaneja romântica".[2] Outros no meio acadêmico, no entanto, consideram "música caipira" e "música sertaneja" gêneros completamente independentes, baseado na ideia de que a primeira seria a música rural autêntica e/ou do homem rural autêntico, enquanto a segunda seria aquela feita, como "produto de consumo", nos grandes centros urbanos brasileiros por não-caipiras.[3][4] Outros autores estendem o conceito de música caipira/sertaneja ao baião, ao xaxado e outros ritmos do interior do Norte e Nordeste.[1]
Se for adotado o critério de que música caipira e sertaneja são sinônimos, pode-se dividir este gênero musical em alguns sub-gêneros principais: "Caipira" (ou "Sertanejo de Raiz"), "Sertanejo Romântico" e "Sertanejo Universitário".



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Forró

Forró (originariamente forrobodó) é um ritmo e dança típicos da Região Nordeste do Brasil praticada nas festas juninas e outros eventos. No forró, vários ritmos musicais daquela região, como baião, a quadrilha, o xaxado, que tem influências holandesas e o xote, que veio de Portugal, são tocados, tradicionalmente, por trios, compostos de um sanfoneiro (tocador de acordeão, que no forró é tradicionalmente a sanfona de oito baixos), um zabumbeiro e um tocador de triângulo. Também é chamado arrasta-pé, bate-chinela, fobó.
O forró possui semelhanças com o toré e o arrastar dos pés dos índios, com os ritmos binários portugueses e holandeses, porque são ritmos de origem europeia a chula, denominada pelos nordestinos simplesmente "forró", xote e variedades de polcas europeias que são chamadas pelos nordestinos de arrasta-pé e ou quadrilhas. A dança do forró tem influência direta das danças de salão europeias, como evidencia nossa história de colonização e invasões europeias.
Além do forró tradicional, denominado pé-de-serra, existe outras variações, tais como o forró eletrônico, vertente estilizada e pós-modernizada do forró surgida no início da década de 90 que utiliza elementos eletrônicos em sua execução, como a bateria, o teclado, o contrabaixo e a guitarra elétrica; e o forró universitário, surgido na capital paulista no final da década de 90, que é uma especie de revitalização do forró tradicional, que eventualmente acrescenta contrabaixo e violão aos instrumentos tradicionais, sendo a principal caracteristica os três passos basicos, sendo um deles o "2 para lá 2 para cá", que veio da polca.
Conhecido e praticado em todo o Brasil, o forró é especialmente popular nas cidades brasileiras de Campina Grande, Caruaru, Mossoró e Juazeiro do Norte, onde estas sediam as maiores Festa de São João do país. Já nas capitais Aracaju, Fortaleza, João Pessoa, Natal, Maceió, Recife, e Teresina, é tradicional as festas e apresentações de bandas de forró em eventos privados que atraem especialmente os jovens.

Pagode


Pagode (estilo musical)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Este artigo ou secção cita fontes fiáveis e independentes, mas elas não cobrem todo o texto (desde julho de 2011).
Por favor, melhore este artigo providenciando mais fontes fiáveis e independentes, inserindo-as em notas de rodapé ou no corpo do texto, nos locais indicados.
Encontre fontes: Google — notícias , livros , acadêmico — Scirus . Veja como referenciar e citar as fontes.

Foi proposta a fusão deste artigo ou se(c)ção com Pagode (festa) (por favor crie o espaço de discussão sobre essa fusão e justifique o motivo aqui; não é necessário criar o espaço em ambas as páginas, crie-o somente uma vez. Perceba que para casos antigos é provável que já haja uma discussão acontecendo na página de discussão de um dos artigos. Cheque ambas (1,2) e não esqueça de levar toda a discussão quando levar o caso para a central.). (desde junho de 2011).
Pagode é um gênero musical brasileiro originado no Rio de Janeiro, a partir da cena musical do samba dos fundos de quintais, muito comuns no subúrbio da cidade. Esta é a forma pejorativa e preconceituosa que esta palavra assumiu.[1]
No início, o pagode não era exatamente um gênero musical. Pagode era o nome dado às festas que aconteciam nas senzalas e acabou tornando-se sinônimo de qualquer festa regada a alegria, bebida e cantoria. Prova de que o nome em nada tem a ver com o ritmo, é a música “Pagode de Brasília” gravada por Tião Carreiro em 1959, cuja roupagem em nada lembra nenhuma das variações do samba. Isso pode ser bem percebido pela letra “Pagode do Vavá” de Paulinho da Viola, “Pagode pra valer” de Leci Brandão ou qualquer outra do grupo Fundo de Quintal, considerado por muitos o primeiro grupo de pagode do Brasil.[2]
O termo pagode começou a ser usado como sinônimo de samba por causa de sambistas que se valiam deste nome pra suas festas, mas nunca o citaram como estilo musical até então.


Última edição por marcoscastro3G_2012S1 em Dom maio 27, 2012 8:02 pm, editado 1 vez(es)
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Atividades do Marcos de Castro. Empty Atividade 9

Mensagem por marcoscastro3G_2012S1 Dom maio 27, 2012 7:58 pm

Música Africana no Brasil
A“Identidade Cultural Brasileira” foi forjada por elites européias ao longo do século XX, com o argumento de que “o Brasil é uma mistura”, intelectuais das mais diversas áreas e vertentes criaram uma estratégia para enquadrar toda e qualquer expressão cultural africana no conceito, ou idéia, de Cultura Brasileira, assim sendo, Capoeira, Samba, Maracatu, Tambor de Crioula, Acarajé, Umbigada, Quilombos, Congadas e muitas outras heranças e expressões africanas são criminosamente diluídas na “Identidade Cultura Brasileira”.

De diferente forma, no mesmo Brasil, a comida portuguesa continua de Portugal , a música italiana continua da Itália ,as festas alemães, continuam da Alemanha, o restaurante chinês é da China e a escola francesa é da França. Pensar em um restaurante Angolano ou uma escola Egypcia, por exemplo, está fora de cogitação até mesmo para a maioria dos “movimentos negros”, que aderiram a uma integração social sem critérios éticos, a cidadania de assimilação.

Essas elites européias, seus descendentes, divididos entre a política e a academia, sempre souberam do potencial, da criatividade e da transformação da cultura africana fora do continente, e por isso mesmo tentam suprimir e direcionar as capacidades criativas do povo africano do Brasil, condicionando-as a regras do mercado econômico.

No caso da música isso é muito forte. A música faz parte da fisiologia africana e, sendo assim, a música africana é naturalmente pop e moderna, de Thomas Mapfumo a Salif Keita, passando por Rokia Traoré, não nos faltam exemplos que confirmam essa teoria.

No Brasil a africanidade vibra no povo, e onde há africano há música. Em quilombos, pombais, vagas e quartos, favelas, morros, nas ruas, becos, jardins, prisões, casas, apartamentos, templos e terreiros ... onde estamos a música nos acompanha.

Porém, nossas capacidades criativas estão sendo alijadas, as referenciais rítmicas e instrumentais foram praticamente apagadas da memória africana no Brasil. Instrumentos como Kissanges, Marimbas e korás se perderam no tempo e no espaço. Os instrumentos musicais, a improvisação e a composição musical são os campos mais atingidos, por serem fundamentos, raízes.

Projetos educacionais como o Musikfabrik (Rio de Janeiro) cumprem o papel de reconstituir essa memória musical africana no Brasil através de pesquisas e construção de instrumentos africanos trazidos durante a diáspora.

O congolês e etnomusicólogo Kazadi Wa Mukuma possui uma vasta pesquisa sobre a contribuição bantu à denominada música brasileira. Ignorado ou marginalizado pelas academias Kazadi tem muito a acrescentar ao conhecimento sobre as raízes musicais da música dita e tida como brasileira.

Para Kazadi, a raiz da música africana está na linguagem formada por um aparato de melodia, ritmo, harmonia, tons, e língua/linguagem. Em sua concepção, o conceito de organização rítmica é o que impede o desaparecimento ou perda das capacidades criativas da música africana.

No sentido filosófico e da prática musical, o músico (nascido nos EUA) Ishmael Wadada Leo Smith baseou-se em Egypto (Kemet) e Etiópia (Rastafari) para desenvolver um interessante sistema de linguagem musical: ANKHRASMATION, uma ferramenta revolucionária de construção/reconstrução das capacidades musicais criativas.




Ankhrasmation

"A música Ankhrasmation não usa imagens de notas, não há desenhos de notas, é uma interpretação simbólica do que está lá. É uma maneira de fazer música que tem um pouco de improvisação e composição dentro dela, mas é uma coisa totalmente diferente, porque é tudo simbólico. "

Wadada Leo Smith

A palavra Ankhrasmation foi criada a partir da palavra egípcia para "força vital" (Ankh), da palavra em amárico "Cabeça" ou "pai" (RAS), e uma palavra universal para a mãe: (Ma).

Wadada Leo Smith desenvolveu um tipo de notação musical que refletia sua própria expressão artística; que ele denominou Ankhrasmation em 1977. Essa linguagem notacional abre espaço para formas de composição e improvisação, coloca todos os instrumentos no mesmo campo. No papel (notação), Ankhrasmation usa símbolos para criar um roteiro para a improvisação.

Ankhrasmation é uma linguagem e ferramenta de reconstrução da suprimida capacidade criativa que o africano enfrenta na diáspora, mais até, esse sistema oferece ao músico um maior campo de criação ao ouvinte uma estética musical completa.

Segundo o próprio Wadada leo Smith:“através de reflexões musicais, percebi que a música tinha um uso filosófico, teórico e prático na construção de objetos de arte (...) A composição e improvisação são construídos por meio de atividades musicais e momentos musicais que inspiraram o artista (compositor/performer). Durante cinqüenta anos minha pesquisa e desenvolvimento artístico buscou criar uma linguagem de notação, e projetei um sistema compatível a ilustração de minha expressão artística.. No contexto de desempenho, o conjunto é a unidade mais importante para descobertas e criações, e é a chave para o sucesso , portanto, determina a qualidade da composição e da experiência de improvisação.”

Linguagens, sistemas e métodos que possam redimensionar e reconstituir capacidades criativas africanas são bem vindas, e devem ser utilizadas para música, literatura e ciência, independente da área de conhecimento não há tempo nem espaço para assimilação e aceitação de identidades nacionais artificiais, forjadas.

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Mensagem por marcoscastro3G_2012S1 Dom maio 27, 2012 8:01 pm

O cubismo cézanniano ou cubismo pré-analítico foi a fase que iniciou o movimento do cubismo.
Esta fase foi fortemente marcada pela obra de Cézanne, sobretudo no carácter analítico das formas e planos de cor, que influenciou a análise de paisagens e objectos.
Também a arte africana foi uma das grandes bases do cubismo devido às suas formas simplificadas e às volumetrias duras. Pablo Picasso era um colecionador de fotografias, e formou uma coleção de imagens da arte primitiva das máscaras dos povos africanos. Esta influência aparece pela primeira vez numa obra de Picasso em 1907, Les Demoiselles d'Avignon, inaugurando a chamada "Fase negra" do pintor.
Deu origem a uma fase seguinte, mais pensada e desenvolvida, o cubismo analítico.
A influência da cultura africana no Brasil

Desde a chegada dos negros no Brasil, houve uma grande influência da cultura africana na nossa maneira de viver em muitas circunstâncias.
Podemos destacar a presença afro-brasileira na nossa língua, de proveniência africana temos as seguintes palavras: cachaça, moleque, quindim, jiló, macumba, marimbondo, cochilo, tanga, samba, maxixe, zabumba, acarajé, carimbó, canjica, etc. Também se destacam nomes: Jurema, Iuri, Joaquim, Jusefa, etc. Não podemos nos esquecer da importância que trouxeram na alimentação: paçoca, feijoada, quindim, tapioca, bolo de fubá, acarajé, vacapá, bobó, feijão mulatinho, dendê, inhame e aipim. O Brasil teve uma forte influência da religião africana, tais como a Cacumba, Iemanjá e o Candoblé. O candoblé por exemplo, é uma religião fetichista(mas que sofreu influências do cristianismo), hoje comum no nosso país e que veio originalmente da África.
O racismo e o preconceito têm sua raiz no processo de escravização dos povos africanos pelos europeus. Os escravos eram empregados em praticamente todas as atividades nos três séculos e meio que durou a escravidão em nosso país.
Esse povo sofreu, mas trouxe consigo características que não se perderam com o tempo e permanecem até hoje aucumulada na diversidade brasileira.
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Mensagem por marcoscastro3G_2012S1 Dom maio 27, 2012 8:03 pm

Helio Oiticica (Rio de Janeiro RJ 1937 - idem 1980). Inicia, junto com o irmão César oiticia (1939), estudos de pintura e desenho com Ivan Serpa (1923-1973) no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ, em 1954.
Neste ano, escreve seu primeiro texto sobre artes plásticas; a partir daí o registro escrito de reflexões sobre arte e sua produção torna-se um hábito. Participa do Grupo Frente em 1955 e 1956 e, a partir de 1959, integra o Grupo Neoconcreto. Abandona os trabalhos bidimensionais e se interessa por outras formas de expressão, procurando retirar a pintura do quadro e levá-la para o espaço; cria relevos espaciais, bólides, capas, estandartes, tendas e penetráveis.
Em 1964, começa a criar as chamadas manifestações ambientais. Na abertura da mostra Opinião 65, no MAM/RJ, protesta quando seus amigos integrantes da escola de samba Mangueira são impedidos de entrar, sendo expulso do museu. Realiza, então, uma manifestação coletiva em frente do museu, na qual os Parangolés são vestidos pelos amigos sambistas. Participa das mostras Opinião 66 e Nova Objetividade Brasileira, apresentando, nesta última, a manifestação ambiental Tropicália. Em 1968, realiza no Aterro do Flamengo a manifestação coletiva Apocalipopótese, da qual fazem parte seus Parangolés, os Ovos de Lygia Pape (1929) e o Dog´s Act de Rogério Duarte. Em 1969, realiza na Whitechapel Gallery, em Londres, o que chama de Whitechapel Experience, apresentando o projeto Éden. Vive em Nova York durante a maior parte da década de 70, período no qual é bolsista da Fundação Guggenheim, participa da mostra Information, no MoMa, e retorna ao Brasil em 1978.
Em 1981, é criado no Rio de Janeiro o Projeto Helio Oiticica, destinado a preservar, analisar e divulgar sua obra, dirigido por Lygia Pape, Luciano Figueiredo (1948) e Waly Salomão (1943-2003). Entre 1992 e 1997, o Projeto HO realiza uma grande mostra retrospectiva, itinerante pelas cidades de Roterdã (Holanda), Paris (França), Barcelona (Espanha), Lisboa (Portugal), Mineápolis (Estados Unidos) e Rio de Janeiro. Em 1996, a Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro funda o Centro de Artes Helio Oiticica, que pretende abrigar todo o acervo do artista e colocá-lo à disposição do público.


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Mensagem por marcoscastro3G_2012S1 Dom maio 27, 2012 8:04 pm

Metaesquema, 1958, de Hélio Oiticica (1937-80), é uma obra de virada na história da arte brasileira. Esse guache sobre cartão mostra quadriláteros irregulares, aparentemente ajustados a uma grade, mas que fogem da rigidez dos ângulos retos.
Em 1958, Hélio Oiticica participava do grupo Frente, no Rio de Janeiro. Junto a artistas como Ivan Serpa, Aloísio Carvão, Lygia Pape e Lygia Clark, ele digeria os primeiros resultados da abstração geométrica no Brasil Até 1947, nunca houvera arte abstrata entre nós; o estilo tinha então apenas dez anos no país. O rigor da abstração concretista era questionado pelo grupo Frente.
No Metaesquema, Oiticica desestabiliza uma composição modular. Como diz o título, trata-se de ir além do esquema, quebrando metas. O resultado sugere o movimento das figuras que, ao invés de seguirem um padrão previsível, parecem dançar livremente sobre o plano.
Obras como Metaesquema levaram artistas abstratos rigorosos a criticarem duramente o grupo Frente, que acabou por se desintegrar, no final dos anos 1950. Em seguida, Hélio Oiticica radicalizou sua pesquisa, liberando os módulos dançantes da folha de papel, deixando-os soltos no ar, sob forma de relevos coloridos suspensos por fios. A abstração geométrica brasileira iniciava sua trajetória singular, pretendendo liberar as formas originadas da disciplina de linhas, figuras e sólidos.


Atividades do Marcos de Castro. Captura_de_tela_20100915_as_12_1284574825.17.31

Atividades do Marcos de Castro. Oiticica

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Atividades do Marcos de Castro. Empty Re: Atividades do Marcos de Castro.

Mensagem por Professor Cesar Seg maio 28, 2012 2:53 pm

marcoscastro3G_2012S1 escreveu:Música Africana no Brasil
A“Identidade Cultural Brasileira” foi forjada por elites européias ao longo do século XX, com o argumento de que “o Brasil é uma mistura”, intelectuais das mais diversas áreas e vertentes criaram uma estratégia para enquadrar toda e qualquer expressão cultural africana no conceito, ou idéia, de Cultura Brasileira, assim sendo, Capoeira, Samba, Maracatu, Tambor de Crioula, Acarajé, Umbigada, Quilombos, Congadas e muitas outras heranças e expressões africanas são criminosamente diluídas na “Identidade Cultura Brasileira”.

De diferente forma, no mesmo Brasil, a comida portuguesa continua de Portugal , a música italiana continua da Itália ,as festas alemães, continuam da Alemanha, o restaurante chinês é da China e a escola francesa é da França. Pensar em um restaurante Angolano ou uma escola Egypcia, por exemplo, está fora de cogitação até mesmo para a maioria dos “movimentos negros”, que aderiram a uma integração social sem critérios éticos, a cidadania de assimilação.

Essas elites européias, seus descendentes, divididos entre a política e a academia, sempre souberam do potencial, da criatividade e da transformação da cultura africana fora do continente, e por isso mesmo tentam suprimir e direcionar as capacidades criativas do povo africano do Brasil, condicionando-as a regras do mercado econômico.

No caso da música isso é muito forte. A música faz parte da fisiologia africana e, sendo assim, a música africana é naturalmente pop e moderna, de Thomas Mapfumo a Salif Keita, passando por Rokia Traoré, não nos faltam exemplos que confirmam essa teoria.

No Brasil a africanidade vibra no povo, e onde há africano há música. Em quilombos, pombais, vagas e quartos, favelas, morros, nas ruas, becos, jardins, prisões, casas, apartamentos, templos e terreiros ... onde estamos a música nos acompanha.

Porém, nossas capacidades criativas estão sendo alijadas, as referenciais rítmicas e instrumentais foram praticamente apagadas da memória africana no Brasil. Instrumentos como Kissanges, Marimbas e korás se perderam no tempo e no espaço. Os instrumentos musicais, a improvisação e a composição musical são os campos mais atingidos, por serem fundamentos, raízes.

Projetos educacionais como o Musikfabrik (Rio de Janeiro) cumprem o papel de reconstituir essa memória musical africana no Brasil através de pesquisas e construção de instrumentos africanos trazidos durante a diáspora.

O congolês e etnomusicólogo Kazadi Wa Mukuma possui uma vasta pesquisa sobre a contribuição bantu à denominada música brasileira. Ignorado ou marginalizado pelas academias Kazadi tem muito a acrescentar ao conhecimento sobre as raízes musicais da música dita e tida como brasileira.

Para Kazadi, a raiz da música africana está na linguagem formada por um aparato de melodia, ritmo, harmonia, tons, e língua/linguagem. Em sua concepção, o conceito de organização rítmica é o que impede o desaparecimento ou perda das capacidades criativas da música africana.

No sentido filosófico e da prática musical, o músico (nascido nos EUA) Ishmael Wadada Leo Smith baseou-se em Egypto (Kemet) e Etiópia (Rastafari) para desenvolver um interessante sistema de linguagem musical: ANKHRASMATION, uma ferramenta revolucionária de construção/reconstrução das capacidades musicais criativas.




Ankhrasmation

"A música Ankhrasmation não usa imagens de notas, não há desenhos de notas, é uma interpretação simbólica do que está lá. É uma maneira de fazer música que tem um pouco de improvisação e composição dentro dela, mas é uma coisa totalmente diferente, porque é tudo simbólico. "

Wadada Leo Smith

A palavra Ankhrasmation foi criada a partir da palavra egípcia para "força vital" (Ankh), da palavra em amárico "Cabeça" ou "pai" (RAS), e uma palavra universal para a mãe: (Ma).

Wadada Leo Smith desenvolveu um tipo de notação musical que refletia sua própria expressão artística; que ele denominou Ankhrasmation em 1977. Essa linguagem notacional abre espaço para formas de composição e improvisação, coloca todos os instrumentos no mesmo campo. No papel (notação), Ankhrasmation usa símbolos para criar um roteiro para a improvisação.

Ankhrasmation é uma linguagem e ferramenta de reconstrução da suprimida capacidade criativa que o africano enfrenta na diáspora, mais até, esse sistema oferece ao músico um maior campo de criação ao ouvinte uma estética musical completa.

Segundo o próprio Wadada leo Smith:“através de reflexões musicais, percebi que a música tinha um uso filosófico, teórico e prático na construção de objetos de arte (...) A composição e improvisação são construídos por meio de atividades musicais e momentos musicais que inspiraram o artista (compositor/performer). Durante cinqüenta anos minha pesquisa e desenvolvimento artístico buscou criar uma linguagem de notação, e projetei um sistema compatível a ilustração de minha expressão artística.. No contexto de desempenho, o conjunto é a unidade mais importante para descobertas e criações, e é a chave para o sucesso , portanto, determina a qualidade da composição e da experiência de improvisação.”

Linguagens, sistemas e métodos que possam redimensionar e reconstituir capacidades criativas africanas são bem vindas, e devem ser utilizadas para música, literatura e ciência, independente da área de conhecimento não há tempo nem espaço para assimilação e aceitação de identidades nacionais artificiais, forjadas.

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Mensagem por marcoscastro3G_2012S1 Sex Jun 22, 2012 10:16 pm


Poty Lazzarotto

Nome completo Napoleon Potyguara Lazzarotto
Nascimento: 29 de março de 1924
Curitiba, Paraná
Morte: 8 de maio de 1998
Nacionalidade Brasil
Ocupação Desenhista, gravurista, ceramista e muralista
Magnum opus "Alegoria ao Paraná", na fachada do Palácio Iguaçu, Curitiba, 1953
"Monumento ao Primeiro Centenário do Paraná", Curitiba, 1953.

Napoleon Potyguara Lazzarotto, conhecido simplesmente como Poty (Curitiba, 29 de março de 1924 — Curitiba, 8 de maio de 1998) foi um desenhista, gravurista, ceramista e muralista brasileiro.
Índice


* 1 Biografia
* 2 Dados biográficos
* 3 Obras principais
o 3.1 Obras literárias Ilustradas
* 4 Referências
* 5 Referências bibliográficas
* 6 Ligações externas

Biografia

Filho dos italianos Issac Lazzarotto e Julia Tortato Lazzarotto, começou a se interessar por desenho ainda bem criança. O seu pai era ferroviário e a sua mãe mantinha um restaurante na cidade, o "Vagão do Armistício", muito freqüentado por intelectuais paranaenses.

O pai de Poty perdeu um dos braços, devido a um acidente, e para ajudar no orçamento familiar procurava peças de alumínio que eram modeladas em quadros da Santa Ceia, para vender. Poty e seus amigos de infância freqüentavam o barracão de seu pai, para ajudar a mover o fole. O barracão que o pai ergueu frente a sua casa, em Curitiba, passou a se chamar "Vagão do Armistício", tornando-se um restaurante desde 1937, sob os cuidados de sua mãe. O governador do Paraná, Manuel Ribas, freqüentava o restaurante e, em 1942, premiou Poty com uma bolsa de estudos na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro.

Em 1938, com 14 anos de idade, Poty publicou no jornal Diário da Tarde a história "Haroldo, o Homem Relâmpago", em 6 capítulos.

Em 1943, Hermínio da Cunha César convida Poty para ilustrar seu livro "Lenda da Herva Mate Sapecada", no Rio de Janeiro. Foi o primeiro livro ilustrado por Poty e publicado.

Em 1946, Dalton Trevisan cria a revista "Joaquim", e Poty participa de todos os números, seja com ilustrações, notícias do mundo das artes visuais e/ou comentários sobre arte enviadas da Europa. A "Joaquim", que é editada até 1948, representa uma revolução cultural no Estado do Paraná, tanto no sentido de transformação da literatura, via Dalton, quanto da sua linha editorial, crítica e renovadora como informação e como linguagem. A "Joaquim" representa a primeira conexão do Paraná com outros centros da federação, que publicam na revista seus textos críticos e ensaios, bem como autores estrangeiros nas mais diversas áreas do conhecimento.
Monumento aos Tropeiros (Poty Lazzarotto), Lapa (PR), Brazil.

Da Europa, graças a uma bolsa de estudos do francês, Poty tem contato com a técnica litográfica, em permanente contribuição à "Joaquim". Voltou ao Brasil em 1948, indo trabalhar no jornal Manhã, de Samuel Wainer, realizando ilustrações para vários jornais do Rio de Janeiro.

Ao longo de sua vida, trabalhou principalmente com desenhos, gravuras, murais, serigrafia, litografia.

Os murais são representativos de sua obra, embora tenha sido o desenho o seu principal veículo de expressão, notadamente as ilustrações que realizou para os mais diversos autores, destacando-se entre esses Dalton Trevisan, considerado o maior contista brasileiro. Em sua execução, Poty empregava materiais diversos, como madeira, vidro (vitrais), cerâmica, azulejo e concreto aparente, esse último um de seus materiais de predileção.

Há obras de Poty espalhadas por diversas cidades do Brasil e do exterior, incluindo murais em Portugal, na França e na Alemanha.

Suas obras também podem ser vistas em diversos locais públicos de Curitiba, como os painéis do pórtico do Teatro Guaíra, no saguão do Aeroporto Afonso Pena, na Praça 29 de Março, na Praça 19 de Dezembro (Curitiba) e na Torre da Telepar.

Faleceu de câncer no pulmão, em 1998. Estava trabalhando, então, em um painel encomendado para a Hidrelétrica de Itaipu, em Foz do Iguaçu. Seu último trabalho foi a ilustração para um cartaz encomendado pelo Hospital de Clínicas, em Curitiba, para sensibilizar as pessoas sobre a necessidade de doações. Foi sepultado no Cemitério Municipal do Água Verde, em Curitiba.
Dados biográficos

* Formou-se na Escola Nacional de Belas Artes em 1945, como resultado de uma bolsa de estudos recebida após a conclusão do curso secundário.
* Participou do Liceu de Artes e Ofícios de Carlos Oswald.
* Em 1944, realizou ilustrações para os artigos de Ademar Cavalcanti e Carlos Drumond de Andrade no jornal Folha Carioca.
* Mudou-se para Paris em 1946, para realizar um curso de artes gráficas, com duração de dois anos, patrocinado pelo governo francês. Nesta ocasião, aprendeu litografia.
* Foi responsável pela criação do primeiro mural na União Nacional dos Estudantes (UNE), na Praia do Flamengo, sob o tema O Processo de Kafka. Infelizmente, este trabalho foi destruído pelo Golpe Militar de 1964.
* No início da década de 1950 residiu em São Paulo, quando organizou e ministrou cursos de gravura e desenho.
* Ganhou o primeiro prêmio da exposição "Gravadores Brasileiros" em Genebra.
* Realizou diversas exposições individuais em cidades brasileiras como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Salvador e Curitiba.
* Realizou exposições individuais no exterior, em Bruxelas, Londres e Washington.
* No fim da década de 1960, viajou com os sertanistas Orlando Villas Boas e Noel Nutels para o Xingu, onde fez ilustrações baseadas nos usos e costumes indígenas.

Obras principais
Fachada do Teatro Guaíra, em Curitiba, reconstruído após um incêndio.

* Mural na sede da UNE, na praia do Flamengo, no Rio de Janeiro, em 1946. A sede foi destruída e incendiada logo no primeiro dia do Golpe Militar de 1964. Foi seu primeiro mural encomendado.
* Mural no Hotel Aeroporto, de propriedade de Ingeborg Rusti, em 1953, como homenagem à emancipação do Paraná. Foi seu primeiro mural no estado do Paraná.
* "Monumento ao Primeiro Centenário do Paraná", painel histórico em azulejos na Praça 19 de Dezembro, Curitiba, em 1953.
* Murais para o pórtico do Pavilhão de Exposições do Centenário.
* "Alegoria ao Paraná", na fachada do Palácio Iguaçu, em Curitiba, apresentada na inauguração do palácio, em 1953.
* Painel em azulejos no Largo da Ordem, em Curitiba, representando carroças de verduras, e as colonas italianas e polonesas.
* Monumento ao Tropeiro, na Lapa, Paraná.
* Painel da fachada do Teatro Guaíra em frente à Praça Santos Andrade, em Curitiba. O painel feito inicialmente foi destruído pelo incêndio que destruiu o teatro posteriormente reconstruído, inclusive o painel.
* "Evolução da Comunicação", tema dos vitrais da Biblioteca da PUC-Paraná.
* Ilustrações de livros de Guimarães Rosa, Dalton Trevisan, Hermínio da Cunha César, Gilberto Freire.
* A partir de 1967, fez cerca de 200 desenhos dos índios do Xingu,[1], que foram expostos na Bélgica e em Londres[2].
* Logomarca da "Sala do Artista", no Solar do Rosário, em Curitiba, feito em 1994, representando o artista plástico.
* Em 1996, faz seu primeiro painel em concreto aparente[3].
* Monumento Marco na Rodovia do Café, no Paraná, tendo como tema o café.
* Painel para a Hidrelétrica de Itaipu, em 1998, em parceria com Adroaldo Renato Lenzi.
* 2 Painéis de azulejos na Sede da OAB-PR (Brasilino Moura 253, Curitiba - PR), em 2009.

Obras literárias Ilustradas

* Grande Sertão: Veredas, Corpo de Baile e Magma de Guimarães Rosa[4][5];
* Assombração do Recife Velho, Gilberto Freire;
* Capitães da Areia, Jorge Amado;
* Cinco Minutos e Iracema, José de Alencar;
* Chapadão do Bugre, Mário Palmério;
* Contos de Chekhov, Anton Pavlovich Chekhov;
* Crônicas de Curitiba, Em busca de Curitiba Perdida, Dinorá, Ah,é?, Cemitério de Elefantes de Dalton Trevisan e ainda Mistérios de Curitiba e Noites de Insônia (livro formato cordel publicado pelo autor.
* Gramática Expositiva do Chão, Manuel de Barros;
* Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quatro Contos, Helena e Iaiá Garcia, de Machado de Assis;
* Parábolas e Fragmentos, Franz Kafka; Trilhos, Trilhas e Traços, Poty Lazzarotto e Valêncio Xavier;
* O Quinze, Rachel de Queiroz;
* Moby Dick, Herman Melville;
* Cobra Norato e outros poemas, Raul Bopp;
* Quem mata índio?, Poty e Moysés Paciornick
* Curitiba de Nós, Poty e Valêncio Xavier
* Traços, trilhos e trilhas, Poty e Valêncio Xavier
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Mensagem por marcoscastro3G_2012S1 Sex Jun 22, 2012 10:17 pm

Arte

Curitiba é um bom exemplo de cidade cosmopolita, onde povos de várias culturas unem-se e enriquecem suas experiências. A arte que se vê na cidade é um reflexo dessa experiências ecléticas.
Fortemente influenciada pela cultura européia, Curitiba reflete esse aspecto nas manifestações artísticas da cidade. Referência nacional quando o tema é teatro e música clássica.

Artistas de Curitiba

Os curitibanos, de forma geral, apreciam e promovem a arte vinda de várias partes do Brasil e do mundo. O clima cultural da cidade incentiva a formação e o acolhimento de artistas de inegável talento.
Museus de Arte em Curitiba .Curitiba possui um acervo abundante em obras de arte, distribuídas em vários museus e espaços culturais da cidade.

Teatros de Curitiba

Teatros de grande porte como o Guaíra e o Canal da Música a salas adaptadas em construções históricas como o Teatro do 'Paiol, Curitiba permite a apresentação de muitos espetáculos ao mesmo tempo. A diversidade de eventos culturais confirmam a riqueza artística da cidade.

Casa de João Turin, espaço para exposições de arte no Centro Histórico de Curitiba. Homenagem ao pintor e escultor paranaense João Turin.

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Mensagem por marcoscastro3G_2012S1 Sex Jun 22, 2012 10:18 pm

Lange de Morretes

Frederico Lange (1892 – 1954), ou Friz Lange de Morretes, como se fazia conhecer, foi pintor, desenhista, gravador e professor paranaense. Nascido em Morretes, é um dos idealizadores do paranismo.

Iniciou seus estudos com Alfredo Andersen aos 13 anos de idade, sendo um dos seus melhores discípulos, e em torno dele se agregariam vários artistas que continuariam a explorar os ensinamentos do mestre. Em 1910, partiu para a Alemanha, onde estudou artes gráficas em Leipzig, e frequenta a Escola Superior de Belas Artes de Munique de 1915 a 1920, conseguindo exposições individuais em Colônia. Em 1920, voltou ao Brasil e dedicou-se à pintura e à ciência, lecionando anatomia e fisiologia na Escola de Belas Artes do Paraná, e trazendo a inovação de ser um dos primeiros pintores a utilizarem a espátula na pintura – necessária para a técnica do empasto. Foi responsável pela descoberta de um novo espécime de molusco, em seus estudos de malacologia. É de sua autoria os pinhões estilizados geometricamente que vieram a compor as calçadas paranaenses, tornando-se marca original e um símbolo para uma população em busca de identidade, além de ser um dos idealizadores – junto com João Turin e João Ghelfi – do movimento paranista nas artes. Fundou a Escola de Desenho e Pintura, onde lecionou até 1932, tendo como alunos Oswald Lopes, Arthur Nisio, Augusto Conte, Kurt Boiger entre outros. Sua saída da Escola Normal de Curitiba (hoje Instituto de Educação do Paraná) – segundo Guido Viaro, seu amigo – onde lecionou, foi motivada por um decreto federal que impedia ao professor de desenho o direito de entrar em bancas de exame de matérias não afins, o que levou a pedir o afastamento total voluntariamente do cargo que ocupou com tanta proficiência.

Fez várias exposições em cidades brasileira e no exterior, e ganhou medalha de ouro em caráter póstumo no Salão Paranaense de Belas Artes de 1954.



Exposições (em vida):



1927 Rio de Janeiro RJ - 34ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - medalha de bronze

1942 São Paulo SP - 7º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia

1944 São Paulo SP - 9º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia

1947 Curitiba PR - 4º Salão Paranaense de Belas Artes, no Edifício do Orfeão da Escola Normal de Curitiba

1949 São Paulo SP - 15º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes MaiaAtividades do Marcos de Castro. Cataratas-do-iguacu-lange-de-morretes-1920
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Mensagem por Professor Cesar Dom Jul 01, 2012 8:00 pm

marcoscastro3G_2012S1 escreveu:Metaesquema, 1958, de Hélio Oiticica (1937-80), é uma obra de virada na história da arte brasileira. Esse guache sobre cartão mostra quadriláteros irregulares, aparentemente ajustados a uma grade, mas que fogem da rigidez dos ângulos retos.
Em 1958, Hélio Oiticica participava do grupo Frente, no Rio de Janeiro. Junto a artistas como Ivan Serpa, Aloísio Carvão, Lygia Pape e Lygia Clark, ele digeria os primeiros resultados da abstração geométrica no Brasil Até 1947, nunca houvera arte abstrata entre nós; o estilo tinha então apenas dez anos no país. O rigor da abstração concretista era questionado pelo grupo Frente.
No Metaesquema, Oiticica desestabiliza uma composição modular. Como diz o título, trata-se de ir além do esquema, quebrando metas. O resultado sugere o movimento das figuras que, ao invés de seguirem um padrão previsível, parecem dançar livremente sobre o plano.
Obras como Metaesquema levaram artistas abstratos rigorosos a criticarem duramente o grupo Frente, que acabou por se desintegrar, no final dos anos 1950. Em seguida, Hélio Oiticica radicalizou sua pesquisa, liberando os módulos dançantes da folha de papel, deixando-os soltos no ar, sob forma de relevos coloridos suspensos por fios. A abstração geométrica brasileira iniciava sua trajetória singular, pretendendo liberar as formas originadas da disciplina de linhas, figuras e sólidos.


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